08/03/2008

Extra! Extra!

Interrompo a saga do Souq para dar notícias da actividade na obra.

Uma vez que sou uma das responsáveis da Segurança na obra, sei que o meu trabalho não vai bem quando: o chefe da minha equipa de segurança cai do primeiro andar de uma construção enquanto monta guarda-corpos!

É um pássaro? Um avião? O Super-Homem? É um saco de plástico!? Não!! É o Youssef!!!

Acho que sinto o trauma a chegar...

02/03/2008

Souq: The Trilogy. Episode 2

A primeira incursão no Souq, para quem comtempla 9 meses de permanência, é sempre infrutífera para as compras. Muita coisa para escolher, muita coisa ainda por ver e muita incerteza no que se paga. Assim sendo, é necessário uma nova tentativa. Ganha-se fôlego e lá vamos nós outravez. Para inspiração, começámos por um almoço ligeiro no Café Bouganvillea. Charmoso e côr-de-rosa. Vá.. fucsia.


Esplanada do Café Bouganvillea


Foi durante o almoço que descobri um novo tipo de casal de turistas. Há o casal de namorados, o casal recém-casado, o casal, os grupos de casais, o casal com os filhos, os grupos de casais com os filhos e.. tcha nan.. o casal de gays. De homens ou mulheres, tanto faz. Vinda de uma terra de muito turismo, não percebo muito bem como é que este pormenor me escapou. Enfim.. também não há nada que saber. Chegam e sentam-se no café ou restaurante como todos os outros casais, transpiram a mesma intimidade, exalam a mesma cadência rotineira.

O interessante, para mim, é ver casais gay em Marrakech mais naturalmente do que em Lisboa. Será porque andam mais camuflados, em Lisboa, pelas nuances e pela velocidade próprias de cidades ocidentais. Ou sou eu que vivo longe das esferas com maior densidade homossexual? Será talvez porque longe da vista da sociedade, mais perto do seu coração? Num país estrangeiro, ninguém conhece ninguém. É um verdadeiro casual friday de uma ou duas semanas. Mas, afinal os gays já não sairam todos do armário?!

Num país em que é crime ser-se homossexual, o dinheiro do turismo abençoa, uma vez mais, os contrastes culturais, não existe islamismo tradicional à vista e os costumes e tradições são só para o inglês ver.

03/02/2008

Souq: The Trilogy. Episode 1

Os três fins-de-semana (leia-se domingos) que passei em Marrocos antes de ir a Portugal para o Natal foram rigorosamente aproveitados para comprar as prendas. Uma coisa que me deixou deveras satisfeita foi o facto de poder juntar os souvenirs (que teria obrigatoriamente de levar a família, amigos e afins) aos presentes de Natal. Ou seja, leve 2 pelo preço de 1. As pechinchas começam aqui.

Contudo, desengane-se quem pensar que cá é tudo barato. Não é bem assim! Apesar de uma viagem de táxi custar entre 10 e 20 dirhams (dirham=euro/10, hence: entre 1 e 2€), um jantar pode custar entre 500 a 1000 dirhams e uma bebida num bar pode custar entre 100 e 300 dirhams (façam as contas! Simãozinho, acho que te passei à frente!)

Felizmente, no Souq, pode-se regatear... e muito!

A primeira incursão foi... nem sei, não tenho palavras para descrever. Muitas coisas para ver, ouvir e.. cheirar logo de uma vez. Para ser franca, nem começou mal porque descobri lojinhas deveras interessantes logo no Ensemble Artisanal. A nota especial vai para os sacos em palhinha forrados a fita! e para a loja das pratas em que, para que lado fosse que me virasse, era ouvir-me exclamar: 'Ahh! Ohhh! Ehhh! Que giro! Que giroooooo!'. Em circunstâncias normais é já difícil escolher, mas com tamanha novidade, com tamanho colírio!, quem lá estava saiu de lá zonza!..

Mais tarde, percebeu-se que, em questões de lojas de pratas, os preços e os modelos não variam mesmo quase nada de uns sítios para os outros, mas que aquela loja do Ensemble tem os mimos mais mimosos...



Ensemble Artisanal (pelo menos a entrada, quem quiser ver tudo e tudo e tudo, venha cá!)


Encetando novamente a caminho do Souq, cheguei rapidamente à conclusão que o ambiente era de tal forma paralelo que era inútil recorrer a fotografias para o poder transmitir. Logo, não podendo dispensar a partilha daquela descoberta com os meus mais que tudo e, sobretudo, com os meus IC11, fiz um filme.





Não há palavras para explicar, não há mímica que chegue, nem o Michael Nyman consegue reproduzir a sensação de chegar, entrar e deambular pelo Souq. À chegada, a não ser que se invente música olfativa (que provavelmente equivaleria a um pujante sopro num trombone!), não se consegue reproduzir o bodum nauseabundo de ter 30 caleches de 2 cavalos à espera de turistas. O princípio de montar um saquinho no veículo para que as necessidades dos cavalinhos não infestem toda a cidade é muito louvável. Mas quando se junta uma trintena deles sem os despejar, é recorrer à apneia e andar ligeirinho para se passar rapidamente à praça Jemaa El-Fna.

Chegadinhos de fresco à praça, é ver vendedores de água que parecem árvores de Natal by Diego Rivera, encantadores de serpentes e de macaquinhos com um batedor de serviço sempre à coca de quem está a tirar photo! photo! para vir cobrar a dízima, de mulheres vestidas de muçulmanas respeitáveis que só mostram os olhinhos, mas que se te agarram a mão não te largam até fazerem uma tatuagem de henna que vale tudo menos os 250dirhams que te exigem por ela, malabaristas, tocadores de castanhetas de latão que também rodam um pompom voador com a cabecinha, trezentos quiosques de venda de sumo de laranja, 15434 turistas de todas as cores e nacionalidades, 3843953 marroquinos com a mesma cor, mas diferentes tonalidades e, ainda, essencialmente o mesmo cheiro, só que mais diluído. É um rodopio!


Entrando no labirinto das ruas (para os mais desorientados, recomenda-se um carrinho de fio de cisal de 1500m), há de tudo! O talho ao lado da sapataria de segunda mão (há quem chame estes produtos vintage), agências imobiliárias que vendem Rolex e outros produtos em legítimo ouro e que prestam, também, serviços de barbearia, casas que oferecem bain pour femmes (agora imaginem a frequência com que estes senhores tomam banho), mil e uma lojas de peles, mil e uma lojas de luminárias de latão, mil e uma lojas de chichas e outros souvenirs, mil e uma lojas de lenços, écharpes e babouchas de Louis Vuitton e Gucci (contrafacção não existe neste país, ASAE fica onde estás!), etc., etc. e tal...

Como é evidente, já vínhamos com a história das pratas fisgada e fomos direitinhas ao souq respectivo. Cedo percebemos que os portugueses são personas non gratas naquele sector. Como boas estrangeiras que somos, pusemos o pé no Souq convencidas que, efectivamente, é tudo baratíssimo, principalmente para quem sabe como regatear (existem técnicas altamente aprimoradas). Ora as pratas são, como constatámos mais tarde, realmente mais baratas que em Portugal, mas não são, mesmo assim, baratas. Ao que parece, o regatear preços é um charme exclusivamente português e os vendedores acertavam finalmente na nossa nacionalidade assim que abriamos a boca para discuti-los. Foi uma tarde a ouvir de 'Portuguesh bancarota' para cima... Diz que ficavam ofendidos com os preços que ofereciam e com o nosso ar indignado pelos preços que pediam... Diz também que gostam muito do Cristiano Ronaldo, mas para infelicidade deles, apesar de bancarrota não fazer parte do cenário dele, não me parece que o bling que ele passeia seja comprado no Souq de Marrakech.

Passeámos ainda por outro departamento do Souq. O das artes de alquimia, perfumaria, magias negras, brancas e nem uma coisa nem outra, e animais domésticos. No meio de cheirar óleos e essencias, experimentar pedras aromatizantes (incluindo uma desodorizante que, a julgar pelo perfume pungente da maior parte dos marroquinos, não é eficaz como Rexona), apreciar as mil e uma cores e texturas de especiarias e ervas, demos connosco a brincar com camaleões bebé.


Pet ideal: não ladra, não arranha e quando nos fartamos damos-lhe um encontrãozinho que ele muda de cor e desaparece

Esqueçam lá isso de pet shops com cachorrinhos, gatinhos, peixinhos e hamsters fofinhos e cheirosinhos. Aqui em Marraquech, queres um pet levas para casa um camaleãozinho, uma tartaruguinha ou outro qualquer animalzinho com garras e olhos diametralmente opostos. Se ultrapassares os 50 dirhams de compras, levas uma cabeça de carneiro embalsamada de oferta.

Antes de acabar o dia, consegui ainda descobrir que, no meio das ruas melindrosas, sujas e escusas do Souq, brotam, aqui e ali, Riads fabulosos. Alguns são casas privadas, outros hotéis ou pousadas, mas todos absolutamente apetitosos. Vou pôr um anúncio pra troca:

Piscina de um hotel no meio do Souq

PS: Além do Simão, estou a conseguir rivalizar com os testamentos da Vera. Infelizmente, com quem quero mesmo rivalizar continua a ser com a Sara. Caca!

PS2: Não há vez nenhuma nenhuma que vá à Jemaa El-Fna sem tirar fotografia ao Minaret de la Koutoubia. Já tenho uma colecção. Neste dia foi esta:



02/02/2008

Querido, muda-me a casa

Quem me conhece já alguma coisa sabe que eu tenho a mania das decorações. Quem me conhece já alguma coisa sabe ainda que eu também tenho a mania das limpezas e arrumações. Há, inclusivamente, quem me chame D. Lúcilia ou Clarisse em honra de empregadas domésticas célebres. Quem me conhece já alguma coisa poderia prever o meu ataque de urticária e tiques nervosos quando entrei na minha casa de 9 meses para encontrar não isto:






Maison Arabe



ou isto:



Café Buganvillia


ou mesmo isto:

Maison Majorelle


Mas sim, um estilo marroquino muito (demasiado)... marroquino, em que se pode contar com tapetes de pelúcia vermelha ou com cenas árabes eróticas, plantas artificiais prateadas, costas de cadeiras e camas em forma de pavão, bibelots a que não se consegue atribuir qualquer natureza familiar, as clássicas toalhinhas de renda de plástico(!) delicadamente pousadas sobre o frigorífico e a televisão, um rádio que deve ter servido para comunicar com a Apollo 13 ou, como não poderia faltar neste ambiente, uma mesa e cadeiras de jantar cor-de-laranja com um fino design dos anos 70. Enfim, modernices...


Tenho cromos marroquinos para a troca com o IKEA da Fofa nos States. Queres? Aqui existe apenas o KITEA, mas entre os móveis que lá há e os que tenho cá em casa, venha o Hades e escolha.


A embalar a minha urticária, estão os hábitos de higiene dos marroquinos. Num super, hiper ou mega mercado marroquino, todos os consumíveis e, em especial, os alimentares, vêm em tamanho jumbo, à excepção dos produtos de higiene pessoal. Esses vêm em embalagens de kit viagem. Assim sendo, é fácil adivinhar que também os serviços das empregadas de limpeza deixem muito a desejar.


Segundo o agente imobiliário (que vive no apartamento ao lado e não crê em ruído depois das 21,00, muito menos em Ambipur), a casa tinha sido limpa antes da minha chegada. A julgar pela quantidade de pó e pela camada de gordura junto ao fogão, na cozinha, prefiro pensar que ele falou de cor. Tendo em conta que a gordura ainda lá está e que, quando levantei o pacote de guardanapos de cima do frigorífico no outro dia, ficou lá um quadrado sem pó marcado (que ainda lá está), prefiro nem pensar em como é que a empregada faz a limpeza.


Quem me conhece já alguma coisa sabe que, nhónhó com a casa como sou, isto é como a tropa para mim. Largo a barra da saia da mãe e saio daqui feita homem!

Nota ao leitor

O pirilampo que disse que o INOV Contacto era Erasmus Phase 2 devia ser submetido a rigorosas sessões de tortura e sadismo. Nalguma dessas sessões, não se poderia descurar, seguramente, arrancar-lhe a língua. Aliás, isso deveria acontecer a meio caminho para poder gritar muito e, depois, já nem isso poder fazer!...
VIM PARA AQUI ENGANADA!
Nos dois meses que passaram, fartei-me de trabalhar, Sábado incluído, sem direito a férias de Natal e passagem de ano na Tailândia!.. No meio de tantos guarda-corpos, buletins de não-conformidade, ensaios de resistência a betão e marroquinos a dizer 'Oui oui, merci merci, vous êtes très gentil, mademoiselle' enquanto não percebiam rigorosamente nada do que lhes dizia e eu, com desespero, já nem sabia que mais nomes havia para lhes chamar, tem sobrado só o domingo para fazer tudo o resto. Ora, diz que não chega pras necessidades...
Nestes últimos dias, tenho posto em dia a leitura dos 354 emails que tinha na caixa do IC11 e dói-me a alma por ver as combinações para viagens a Paris, Madrid, Milão, Genebra e tudo e tudo e tudo a que não me posso juntar! Nem Marraquech consegui visitar como manda a lei!
Quer dizer... o Souq (mercado) foi exaustivamente explorado nas vésperas do Natal. Para quem quiser, tenho plantas altimétricas, geométricas e topográficas extremamente detalhadas de todo o Souq, nomeadamente dos spots em que qualquer rapariga encontra coisas para comprar que se a ti te gusta, a mi me encanta! Tanto é, que metade das coisas que comprei para oferecer no Nöel ficaram para mim!
Adiante, que essas peripécias conto nos próximos posts. Este primeiro é só em jeito de nota ao leitor a justificar os imperdoáveis dois meses de silêncio e ausência do Espírito Falperra. FORÇA EQUIPA!... que eu também preciso.

23/11/2007

Quinta-feira Santa

5ª-feira, 22 de Novembro de 2007, dia da minha partida para Marrakech, Marrocos. A minha viagem não poderia ter começado melhor! Apesar dos normais puxões de cabelo e ranger de dentes do stress de acabar de fazer malas e já lá não caber mais nada, a verdade foi que me safei de pagar 14 kg de excesso de bagagem!!! Ao balcão do check-in da Iberia, fiz o choradinho de "Oh senhora, compadeça-se de mim que vou para o meio de Marruecos durante 9 meses!" E resultou!... Tendo em conta que a Guida pagou €110 por 9 kg, nem quero pensar no assunto; tive o dia ganho!!!!
Chegada a Madrid: tal como a cidade, o aeroporto é monumental! Muito maravilhada estava eu com os ares do aeroporto quando fui perguntar onde era o terminal de embarque para Marrocos. A maravilha passou-me logo quando a senhora me apontou um edifício para lá do sol posto. Fiquei verde! Mais valia ser já em Marrocos! Contudo, diz que no aeroporto de Madrid se anda de metro e lá fui eu.
2,30 hrs volvidas, lá embarquei para o avião da Royal Air Maroc (um chasso com os assentos tão próximos que até eu, Polly Pocket inveterada, estava apertada pelo banco da frente!) Quando percebi que ia sentadinha ao lado de um casal marroquino, fiquei toda enchanté! Que fun, o mingle começa já! Mais uma euforiazinha que me passou rapidamente!
Pelos vistos, os piolhos saltitantes são os marroquinos! A senhora, que ia sentada ao meu lado, só não me acertou várias vezes com o cotovelo bem no meio do meu nariz porque Alá não quis. Habituada à pinha da Medina, a bendita nunca aprendeu o que é o perímetro individual de conforto de uma pessoa. Sempre muito sorridente, estar encostada a mim ou acotovelar-me quando se mexia por alguma razão não parecia ser defeito, era feitio, igual ao litro! Bem ao estilo de um dominó, era eu espalmada contra a janela e ela a ocupar o espaço do meu assento. Tu cá, tu lá! Que espaçosa!
Chegada a Marrocos: antes de ir buscar as malas é preciso prestar sacrifício ao abençoado Mohammed e penar tempos intermináveis numa fila de controlo de passaporte. Depois de ter tido tempo suficiente para perceber que os europeus nórdicos se divertem a potes numa fila de espera, lá cheguei à cabine. A segurança era uma moçoila marroquina de madeixa loira e aparelho nos dentes. Aparelho?!? Há dentistas em Marrocos? E sabem o que é um aparelho? Foi aqui que comecei a perceber que Marrocos é tudo menos o que se pensa que é...

20/11/2007

Sistema Comparativo Avançado de Trolhas (SCAT)

No fim da primeira semana de estágio, o chefe achou impensável que eu fosse para Marrocos sem antes ter um vislumbre do que são os nossos trolhas bem tugas. Afinal, não poderia partir sem ter uma base bem sólida de comparação entre o berber Mohammed e o Sr. Zé António.

Assim sendo, puseram-me a correr as capelinhas todas: Porto, Famalicão, Vieira do Minho e por aí fora. Dei a volta ao Norte numa 3ª-feira solarenta! A recordar, o Sr. Teixeira, encarregado da obra de Famalicão, uma personagem. Esse sim, o verdadeiro piolhinho saltitão, versão bochechas de vinho refilão que "só ponho guarda-corpos num buraco onde se enterra meia Auschwitz depois de perguntar ao Sr. Engenheiro... e vamos a ver, porque isto dá trabalho e custa dinheiro!".

O dia não poderia acabar bem sem a minha primeira despistagem de alcoolémia (só por distracção é que não foi logo em Famalicão!). Incrivelmente, não se conseguiu despedir ninguém! E não é que o trolha tuga já não se faz como antigamente! Tudo convocado para o jogo do sopro do balão e, à excepção de dois malucos que acusaram 0,10, tudo corridinho a 0,00. E esta, hein?!
A explicação está no vistão sobre a Serra do Gerês que se tem da obra. A deitar o olho sobre aquela paisagem indiscritível todo o bendito dia, ninguém tem depressões para curar com um cheirinho no café.. ou quase ninguém.

Entretanto, já tive a felicidade de espreitar o aspecto do trolha berber. Para minha surpresa (mais uma!), assim, à primeira vista, gozam de uma dentição completa e de uma higiene pessoal aceitável. Diria até que têm um aspecto muito razoável. Diz, inclusivé, que não são de bebida e que até gostam de usar capacete (alguém se esqueceu foi de partilhar com alguns que em sítios onde não há perigo de queda de objectos sobre os seus lindos crâniozinhos, como, por exemplo, uma sala de formação, não é preciso usar capacete... toma-se-lhe o gosto!...).



Tive também a oportunidade de ter o primeiro contacto com a fiscal da obra, que se pode ver ao fundo na fotografia . É francesa e é carinhosamente chamada de "la belle Dominique". Diz que, a par da beleza refinada, goza de traços de personalidade a condizer! Viva o trolha marroquino!

09/11/2007

O pontapé de saída

Tarda, mas não falha!
Finalmente, criei o blog que promete muitas emoções: uma Polly Pocket no comando de trolhas em Marrocos. Já teria graça suficiente se fosse em Portugal.

A saga começa em Braga (o retorno!) e já teve o seu quê de aventura. Afinal, não é todos os dias que se recebe boleia de um motorista de autocarro no seu bonde.

Aventurinhas à parte, a experiência aqui tem sido, mais uma vez, fabulosa!, - estou a tornar-me uma fã fervorosa de Braga - só ainda não fui ao Sardinha.

Entre usufruir da companhia do Hugo e da Inês, estar a adorar o ambiente na empresa (hoje conheci o chefão, que porreiraço!) e me ter conseguido acomodar numa casinha bem ao estilo de uma Polly Pocket, estou FELIZZZ!!!!

Na verdade, independentemente de como correr o estágio (entenda-se: se me conseguir safar de ser trocada por apenas 2 camelos e 3/4), ter feito parte do inimitável Espírito Falperra já fez tudo valer a pena.

Se a isto se juntar os 9 meses da minha vida, a isso se chama cereja no topo do bolo! aka FELICIDADEEEE!

Vou abrir apostas!